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Enviada em: 21/03/2017

É indubitável que a Revolução Industrial proporcionou o desenvolvimento de tecnologias que, atualmente, são essenciais à população e que, à longo prazo, viria a resultar em uma sociedade altamente consumista. De fato, o consumo em si é necessário, no entanto o real problema está no consumo exagerado e como isso pode impactar no equilíbrio ambiental, especialmente no que diz respeito à falta de sustentabilidade por parte das indústrias e à produção excessiva e ao descarte inadequado do lixo.     Sabe-se que o Brasil possui uma gama de atividades econômicas, principalmente a produção de bens de consumo. É verdade que para isso faz-se necessária a retirada de recursos naturais do meio ambiente. Entretanto, o problema é a falta de consciência de como essa interferência pode impactar na natureza. Boa parte das indústrias não se preocupam com o desenvolvimento sustentável, como por exemplo a produção de sacolas plásticas não biodegradáveis e produtos não reciclados como o papel que, segundo dados da campanha Caixa de Papelão Deise, é necessário 11,6 kw de energia e um eucalipto que demora cerca de 7 anos para crescer.    É válido salientar também que o consumo excessivo resulta em geração de lixo. Só no Brasil há uma produção diária de 240 toneladas de detritos. A questão primordial é como isso é descartado na natureza. O destino principal são os lixões à céu aberto, onde os rejeitos produzem um líquido denominado chorume que é extremamente danoso quando é infiltrado nos lençóis freáticos . Além disso, a liberação do gás metano é intensa, o que agrava ainda mais o aquecimento global.     Entende-se, portanto, que é necessário haver um equilíbrio entre consumismo e impactos ambientais. Cabe às empresas desenvolver práticas que agridam menos o ambiente, como a produção de embalagens biodegradáveis. O Governo deve instituir nas escolas palestras ministradas por especialistas de modo à discernir os alunos sobre o descarte inadequado de lixo. A sociedade deve preferir por produtos de natureza reciclada e biodegradáveis, além de realizar a coleta seletiva em suas residências.