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Enviada em: 24/03/2017

Os anos que antecederam a Crise de 1929, foram caracterizados por momentos de grande euforia econômica na Europa. Nesse período, criou-se o chamado American Way of live (Estilo Americano de vida), que caracterizava-se pelo consumismo, gerando uma visão de que viver bem era sinônimo de consumir sempre mais. Entretanto, tal forma de pensar ainda está intrinsecamente ligado a sociedade atual, promovendo vários impactos ambientais, diante do desequilíbrio entre o consumo e a sustentabilidade.                   Uma das consequências imediatas da falta de sustentabilidade das empresas é o aumento de produtos de obsolescência rápida. Nesse sentido, por ser de curto prazo, os itens tornam-se sem utilidade mais rápido, o que dificulta o menor consumo e o fim no qual o artefato terá, que é um dos grandes fatores responsáveis pelos negativos impactos ambientais. Como resultado, a natureza é amplamente prejudicada e responsiva com desastres naturais que afetam milhares de pessoas.                      Além disso, a noção de sustentabilidade em uma sociedade altamente consumista ainda não foi plenamente alcançada. Isso ocorre, em grande parte, devido à falta de uma educação ambiental mais ampla, que possa demonstrar o quanto o consumo desenfreado pode gerar males ao meio ambiente. Analogamente à frase de Thomas Hobbes, a qual ele diz que o homem é o lobo do homem, pode-se associá-la ao ser humano e o prejuízo de suas ações que retornarão a ele mesmo, por meio de enchentes, deslizamentos, contaminações e outros. Por conseguinte, impactos como esses, se nenhuma medida for tomada, permaneceram até as gerações vindouras.                Fica evidente, portanto, que o estilo de vida que as empresas e a sociedade têm, são causadores de abalos ambientais extremamente perigosos à humanidade. É imprescindível, que o Ministério do Meio Ambiente e as ONGs, em parceria, proporcionem campanhas publicitárias mostrando os impactos do consumismo na natureza, por meio da distribuição de panfletos e cartazes nas ruas. Ademais, cabe à mídia divulgar, por meio de propagandas publicitárias, o cuidado com o descarte do lixo em locais inadequados, visando fomentar as pessoas a participarem de coletas seletivas. Por fim, a escola deve desenvolver uma educação ambiental nos jovens e adolescentes, utilizando-se de debates e palestras temáticas para discutirem a respeito do consumismo na sociedade, para assim, de fato, combatermos um herança que há muito tempo está intrinsecamente ligada a sociedade.