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Enviada em: 26/03/2017

Desde o fim da Guerra Fria, em 1991, e a consolidação do modelo econômico capitalista, cresce no mundo a prática do consumo exacerbado. Entretanto, as consequências dessa modernidade afetam o planeta de forma direta, seja pelo desgaste dos recursos naturais ou pelo descarte incorreto do produto final.   De acordo com o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, vivemos em uma sociedade líquida, onde as pessoas se reconhecem através do que compram e consomem. Indústrias extrativistas de matérias primas geram grandes impactos ambientais, como o desmatamento, para vender uma grande quantidade de bens primários e alcançar uma alta lucratividade. Contudo, a pouca fiscalização em áreas naturais em consonância com a fragilidade das leis, faz com que se perpetue essas ações irresponsáveis.   Ademais, a degradação indevida de produtos já utilizados originam intensas tragédias socioambientais. Plásticos e papelões são um dos grandes resíduos descartáveis que causam dificuldade no escoamento da água pelos dutos, ocasionando inundações nas cidades. Além disso, são confundidos por alimentos pelas espécies marinhas que acabam morrendo pelo ingestão desses objetos. Todavia, esses problemas poderiam ser evitados com o incentivo á reutilização desses materiais.   Faz-se necessário, portanto, que se interrompa esses processos de destruição do ecossistema. É indispensável que o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o Poder Legislativo, aumente a fiscalização em locais de extrativismo predatório e promova a reformulação das sanções e multas das leis ambientais, com o fito de agravar a punição de empresas envolvidas no processo de extrema degradação do meio ambiente. Outrossim, o Ministério da Fazenda deve destinar uma maior parcela da economia para a agregação de profissionais e recursos aos municípios, para a coleta e separação dos dejetos e incentivar empresas privadas, através de redução de impostos, á reciclagem dos resíduos, com o intuito de acabar com o acúmulo em locais inapropriados.