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Enviada em: 02/06/2017

A sociedade vem evoluindo e buscando novos meios de tecnologia e inovação constantemente. Entretanto, ao passo que a evolução por meio da globalização chega, o consumismo e os diversos impactos causados por ele ganham maior espaço. Dessa maneira, percebe-se que o descaso da maior parte das corporações, e grande parte da sociedade, em ter um modo de produção e vida mais sustentável, dificulta a não ocorrência desses abalos no meio ambiente.        Uma das consequências imediatas da falta de sustentabilidade das empresas é o aumento de produtos de obsolescência rápida. Nesse sentido, por ser de curto prazo, os itens tornam-se sem utilidade mais rápido, o que induz o consumo constante de produtos como eletroeletrônicos que além de exigirem uma agressão desmedida da natureza devido à exploração mineral ou vegetal, também um descarte inescrupulosos por conta do montante absurdo de lixo produzido diariamente, que é um dos grandes fatores responsáveis pelos negativos impactos ambientais. Como resultado, a natureza é amplamente prejudicada e responsiva com desastres naturais que afetam milhares de pessoas.        Além disso, a noção de sustentabilidade em uma sociedade altamente consumista ainda não foi plenamente alcançada. Isso ocorre, em grande parte, mediante à falta de uma educação ambiental mais ampla, que possa demonstrar o quanto o consumo desenfreado pode gerar males ao meio ambiente. Analogamente à frase de Thomas Hobbes, a qual ele diz que o homem é o lobo do homem, pode-se associá-la ao ser humano e ao prejuízo de suas ações que retornarão a ele mesmo, por meio de enchentes, deslizamentos, contaminações e outros. O principal exemplo disso é a China, pois, concomitantemente ao seu alto nível de produção industrial, nas ZEEs (zonas econômicas especiais), sua população convive com rios totalmente eutrofizados e um ar com níveis de material particulado de até 30 vezes em relação ao tolerável.        Pode-se dizer, portanto, que o estilo de produção das empresas e o de vida da sociedade são causadores de abalos ambientais extremamente perigosos à humanidade. É necessário que as empre-sas, em parceria com o Estado, tornem sua produção paulatinamente mais sustentável, com produtos mais duráveis, com cada vez menos materiais não biodegradáveis e de mais fácil seleção. O Ministério do Meio Ambiente deve não apenas divulgar, por meio de campanhas midiáticas, a importância de um consumo mais consciente, mostrando os efeitos do lixo e da extração constante de matéria prima na natureza, mas também oferecer um amplo programa de cooperativas para a coleta de lixo para a reciclagem e cobrar das próprias empresas o reflorestamento. Assim, será possível, que o homem deixe de ser o lobo de si próprio e da natureza, para vir a ser o salvador desse bem que possui.