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O homem desde de sua fixação à terra, com a revolução neolítica, há 10000 a.c., vem desenvolvendo uma relação gradativamente nociva com o meio ambiente. Nessa perspectiva, chegou ao século XXI com um modelo de consumo deletério, que promove o desgate dos recursos naturais e agride, comumente, de maneira irreversível o seu habitat, comprometendo, sem dúvidas, o futuro do planeta. Quando Hobbes afirma que o "O homem é lobo do próprio homem", parece descrever a sociedade contemporânea, aonde o consumo está baseado, apenas, no utilitarismo e na lucratividade e os indivíduos colocam seus interesses particulares acima do bem estar coletivo e da preservação natureza. Tornando o ser humano predador e vítima dos efeitos de sua própria predação, destruidor do meio ambiente e maior beneficiário das riquezas disponíveis. O aquecimento global é um dos mais maiores impactos que tem assolado o planeta neste século. De acordo com a Organização de Estudos do Clima, em 2015, constatou-se que a temperatura média da Terra aumentou 1 (um) grau Celsius desde a revolução industrial. Ainda, segundo essa agência, se esse quadro permanecer em evolução, até 2050, países e ilhas interiras desapareceram, culminando e Outro aspecto afetado pelo consumismo malbaratado é o desperdício da água no setor produtivo. Para a Agência Nacional da Água (ANA), somente, a agricultura utiliza mais de 70% da água potável, e, grande parte, é perdida por falta de tecnologia de reaproveitamento na produção agrícola, além da utilização de agrotóxicos e pesticidas que, muitas vezes, contaminam lagos e rios e os tornam impróprios para utilização. É necessário, portanto, que as sociedades modernas fomentem a cultura do consumo consciente e priorizem empresas e produtos que onerem o menos possível a natureza. É importante que nas nações assumam os acordos do clima propostos para mitigar os efeitos do aquecimento global. Ademais, que se estabeleça um planejamento estratégico na utilização dos recursos