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Enviada em: 31/03/2017

Desenvolvimento e/ou preocupação com a sustentabilidade. Após as Revoluções Industriais o ritmo do mundo acelerou, tanto pelo crescente uso industrial, tanto pelo sistema econômico vigente. O estilo de vida de muitos brasileiros, influenciados pelo sistema capitalista em que o consumo é incentivado, aliado a falta de práticas corretas no manuseio de resíduos, está contribuindo para um grande impacto ambiental. Em uma sociedade em que se busca constantemente o desenvolvimento, baseado no lucro, somos levados a adquirir e consumir diversos produtos. Muitas vezes produtos supérfluos, desnecessários e dispendiosos, os quais acabam contribuindo para o aumento da exploração de recursos naturais. Ao analisar produtos no mercado, acabamos por não nos dar conta da imensa variedade de matérias-primas envolvidas, água utilizada, energia gasta e do impacto que seu descarte acarretará a natureza. Concomitantemente a isso, a despreocupação de grande parte da população no descarte de resíduos, agrava ainda mais a situação. Muitas cidades brasileiras ainda não contam com coletas seletivas, nem tratamento de resíduos, e para piorar, ainda utilizam grandes “lixões” para o descarte de resíduos sólidos. Tais práticas, além de dificultar a possibilidade de reciclagem e reúso, por exemplo, ainda agridem de maneira grotesca o solo, recursos hídricos e a atmosfera. Fica evidente, portanto, que a maneira como conduzimos as coisas até agora precisa ser mudada. Como disse Paulo Freire, “Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda”, é necessário trabalhar na educação, instruindo jovens e mostrando maneiras de amenizar o problema. Aliado a isso, uma participação de ONGs, no papel de pressionar o governo afim de que políticas públicas valorizem mais a sustentabilidade.