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Enviada em: 01/04/2017

Wall-e, uma animação da Pixar produzida em 2008, que mostra um robô criado no ano de 2100, com a função de limpar a terra que está coberta por lixo que os humanos deixaram antes de irem morar em uma nave no espaço. Porém, fora das telas essa realidade não está muito distante, pois com a expansão do consumo no século XXI a quantidade de resíduos aumenta, tornando assim, evidente o surgimento de impactos ambientais irreversíveis, caso não haja uma boa infraestrutura incorporada em nossa sociedade atual.     Através disso, vemos países com bons e maus exemplos da administração desses resíduos, como Japão e Brasil, respectivamente. O Japão reconhecido atualmente como primeiro mundo, cuida do seu lixo através de silos espalhados pela cidade, onde há uma coleta seletiva eficiente, e resíduos sendo transformados em energia para abastecer bairros e gerar empregos. Em contrapartida, o Brasil sendo um país emergente não cuida tanto do seu lixo, sendo que 40% da população não dispõe de acesso ao descarte correto mesmo havendo uma Politica Nacional de Resíduos Sólidos. Consequentemente, indica que é um problema global, visto que, muitos países não desfrutam de um descarte correto dos itens de consumo,  que vão parar em aterros e lixões, agravando ainda mais os impactos ambientais.       Ademais, os países que mais investem em destinação correta do lixo, são os que mais produzem itens para consumo global. Com o auge do Toyotismo grandes industrias aderiram à Obsolescência Programada, que se resume em produtos menos duradouros, e que após o uso em curto tempo vão parar nos lixões, enquanto os seus clientes compram outros novos e melhores. Além disso,com a destinação incorreta dos produtos em aterros, há problemas como: liberação de Gás Metano (CH4) na atmosfera e chorume que invade o solo chegando ao lençol freático e contaminando a água.       Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Os países com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) devem junto com a ONU, criar iniciativas publico privadas com grandes empresários que apoiam a causa, e a longo prazo começar a ver melhoras em relação ao destino do lixo. Como também, o investimento em aterros de vala, cuja a gestão e implementação é mais barata. Sendo assim, como disse o autor Gilberto Freyre ''sem um fim social o saber será a maior das futilidades'',logo, é de responsabilidade primordial do indivíduo se conscientizar sobre o seu próprio lixo e o seu respectivo descarte, além disso uma retomada do pensamento em relação à compulsão do consumo que vem atingindo ainda mais a nossa sociedade e agravando ainda mais os impactos ambientais.