Materiais:
Enviada em: 02/04/2017

O consumo excessivo é um dos principais problemas enfrentados atualmente pela população brasileira por ocasionar impactos ambientais e sociais. Essa realidade está relacionada a ausência de investimento público que viabilize uma educação conscientizadora e a uma midiatização que estimula a compra exacerbada. Isso atinge principalmente a classe social pobre por estar á mercê de contaminações vinda dos lixões.  Desde o início do tempo o homem buscava desenvolvimento para o próprio conforto e a parti disso que se foi aumentando a quantidade de objetos descartados. Evoluiu a tecnologia, moradia, indústria mas a composição do lixo só se tornou problema quando acarretou o aquecimento global. No Brasil, não há um investimento suficiente do poder público que conscientize os brasileiros sobre a necessidade do descarte adequado, isso vulnerabiliza a vida do catador do lixo que utiliza desse trabalho para sobreviver por estar á mercê da presença de objetos cortantes, lixo hospitalar, substâncias químicas e tóxicas.  Além disso, as indústrias estimulam a compra produzindo eletrônicos cada vez mais atualizados e utilizam da mídia para alienar essa população, de tal forma que quanto mais avançado for o seu iphone mais na moda está e ainda é socialmente aceito. Essa cultura imediatista e individualista na qual o indivíduo só busca o viável para ele naquele devido momento e não para o coletivo acarreta um grande número de objetos descartados nos lixões, muitos deles estão localizados nas periferias com destinações inadequadas isso causa contaminações das águas ocasionando problemas de saúde pública para a população.   Diante disso, para que haja uma solução eficaz se faz necessário que a midiatização conscientize sobre a real necessidade de um objeto e não estipular padrões. Também é preciso que o governo invista em palestras e oficinas para incentivar uma educação que vise a destinação adequada de lixos e a sustentabilidade. Pois, segundo Paulo Freire "se a educação sozinha não muda o homem, tão pouco sem ela o homem muda".