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Enviada em: 10/04/2017

Desde o inicio do século XVI, com a chegada oficial da colonização portuguesa ao Brasil, cultiva - se a ideia de que os recursos naturais são infinitos. Esse pensamento, contribui para a perpetuação de impactos ambientais negativos no país, relacionados diretamente ao consumo exacerbado da população brasileira nos últimos anos, e que trarão danos ainda mais graves futuramente se medidas sustentáveis mais eficazes não forem aplicadas no país.   As raízes do consumismo podem ser encontradas ao analisar que durante e após a Revolução Industrial, a evolução tecnológica trazida pelas máquinas fez emergir um novo conceito de progresso, no qual a aceleração é valorizada, bem como a capacidade humana de se sobrepor aos ambientes naturais. Dessa forma, os países que buscavam a aceleração do seu desenvolvimento justificavam o consumismo como consequência temporária. E atualmente, os países subdesenvolvidos querem intensificar a sua economia, porém, controversamente, os desenvolvidos não aceitam enfraquecer a deles.   O Brasil como país subdesenvolvido, coloca o seu desenvolvimento industrial em detrimento do meio ambiente de forma preocupante, já que segundo informações da Mundos Brasil, o país é o quarto mais consumista do mundo, e impactos ambientas já podem ser notados, como por exemplo: Diminuição dos manguezais, mudanças climáticas, extinção de espécies, entre outros. Isso acarreta consequências de curto a longo prazo como o aumento de doenças na população e em seres vivos, afetando também a qualidade de vida. Ou seja, o consumismo e a crescente despreocupação com os recursos que provém da natureza vai de encontro ao que a Constituição Federal do Brasil de 1988 proferi ao citar que a ordem econômica brasileira, e seu desenvolvimento, deve necessariamente, respeitar o meio ambiente.   Portanto, tendo em vista que os recursos naturais precisam ser uma prioridade social, o Ministério ambiental deve criar e tornar eficaz mecanismos de fiscalização para a proibição de pesticidas e inseticidas poluentes. Além de haver a necessidade da Secretaria da Educação de injetar nas escolas uma cultura de sustentabilidade, com projetos e palestras que ensinem crianças a serem adultos mais conscientes. E por último, é imprescindível que a mídia como importante agente persuasivo, use seus programas de entretenimento para ensinar a população a ter ações mais sustentáveis, alertando a importância do respeito ao planeta.