Materiais:
Enviada em: 17/04/2017

Controle dos danos   Segundo a biologia, qualquer ação humana gera algum impacto sobre o meio variando em escala e intensidade. O aumento da demanda por produtos e serviços por parte da sociedade tem gerado consequências ambientais não só pelo próprio consumo, mas também pelo crescimento da atividade produtiva que este fenômeno gera. Sendo atualmente os maiores agentes destas interferências maléficas, em solo brasileiro, os principais setores econômicos do país: o de transporte e alimentício.   Historicamente a maior parte do transporte brasileiro é feito via automobilística, aspecto que se deve a implementação de uma vasta malha rodoviária pelo governo Kubitschek na década de 50. Tal traço acarreta em um enorme impacto ambiental, a medida que estimula o crescimento da frota de automóveis no país e por conseguinte o aumento no consumo de combustíveis fósseis, cuja queima gera gás carbônico (CO2) causador de efeito estufa.    Outro fator seria o vasto setor alimentício com foco na pecuária extensiva, que atende não só a uma elevada demanda interna, mas também externa. Atualmente tem-se como maior causa do desmatamento na Amazônia a criação de áreas de pasto para gado e no Cerrado a implantação de largas áreas para o plantio de soja em grande parte destinada a se tornar ração para os mesmos. Levando ainda em consideração que devido à características fisiológicas estes mamíferos liberam grandes quantidades de gás metano, sendo este, também, causador de efeito estufa.   A sustentabilidade não tem como objetivo parar o desenvolvimento, mas sim fazer com que ocorra em harmonia com a preservação dos recursos naturais do planeta e seus ecossistemas. O crescimento da sociedade e suas necessidades tem, portanto, causado significativo aumento do consumo e seus impactos. Investimentos por parte do ministério do transporte em meios alternativos de locomoção visando diminuir a circulação de veículos e consequentemente a liberação de CO2 e uma fiscalização mais dura de atividades agropecuárias por parte dos ministérios do meio ambiente e agricultura e pecuária a fim de evitar um excessivo desmatamento, configuram medidas para aumentar o controle sobre as interferências causadas pelo ser humano na natureza.