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Enviada em: 10/04/2017

Em 517 anos de Brasil, é possível analisar a forte influência do capitalismo na formação da cultura consumista em nossa sociedade. A exploração de pau-brasil e a mineração, no período colonial, são exemplos que mostram como os recursos naturais sempre foram a principal base para a economia do país. Hoje, observa-se que o uso exacerbado destes na produção trouxe consequências graves para o ambiente, apesar da criação recente de políticas públicas que viabilizam o desenvolvimento de um futuro sustentável para todos os brasileiros.              Primeiramente, as atividades humanas, aceleradas pelo processo de globalização, acarretaram em impactos ambientais alarmantes por todo o território nacional. A implementação de indústrias e a ação individual e coletiva, que interferem em setores desde a agricultura até o de transporte, colaboraram para a ampliação do consumo no país. Com isso, houve o aumento da utilização de recursos naturais, nas últimas décadas, e da produção de lixo domiciliar, que atingiu cerca de 46 milhões de toneladas por ano, como afirma o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.           Em segunda análise, a criação de diversas políticas públicas sustentáveis, nos últimos anos, mostram a preocupação do governo com as alterações causadas no meio ambiente pelo consumo excessivo, como o agravamento da poluição atmosférica e do desmatamento, facilmente perceptíveis ao longo de toda a biosfera. Programas como Cerrado Sustentável e Zoneamento Ecológico Econômico, por exemplo, tem o objetivo de promover a conservação, a recuperação e o manejo sustentável de ecossistemas naturais. É imprescindível, então, que esses sejam efetivados por meio de ações conjuntas entre o governo e a sociedade civil.           Por conseguinte, urge que o Ministério do Meio Ambiente e o Poder Judiciário, em parceria, fiscalizem com maior rigor as políticas governamentais, de forma que sejam penalizados legalmente aqueles que utilizarem excessivamente os recursos naturais e, assim, seja garantido o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado presente na Constituição Federal. Ademais, os canais de comunicação e a iniciativa privada, em parceria com as instituições de ensino, devem realizar campanhas e palestras que reforcem a importância do consumo consciente em nossa sociedade, mostrando como a preservação da natureza é um requisito para a construção de um Brasil plenamente sustentável.