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Enviada em: 11/04/2017

Ao falar em "meio-ambiente", deve-se considerar que o termo engloba não só a natureza, mas todo o contexto locacional em que a sociedade civil se sedentarizou. Ainda que algumas pessoas considere clichê adotar uma posição ecologicamente correta, é preciso considerar que a ecologia e os hábitos humanos estão interligados. Logo, comportamentos como o consumo desenfreado acabam se voltando contra os próprios seres-humanos.    O papel da mídia no estímulo do consumismo em uma sociedade capitalista é evidente. Recursos de marketing e propaganda levam os indivíduos a crer que necessitam de determinados produtos para suprir um vazio. Ainda levando em conta o livre arbítrio, é muito importante que o governo use dos meios midiáticos - já que estes se mostram, de fato, eficazes - para conscientizar e informar as pessoa que os efeitos danosos da compra exagerada tem repercussão em larga escala. É preciso que haja essa política de balancear as propagandas, para que a sociedade civil possa enxergar não só os benefícios, mas os diversos malefícios desse hábito.      É de extrema necessidade repensar, também, o modelo de "lixões" que encontramos no brasil. Dado o aumento do consumo, este modelo se tornará insustentável e saturado por si mesmo. Portante, emerge a necessidade de ações governamentais para dar destinos úteis para os resíduos. Transformar em adubo para terras públicas inférteis, reutilizar objetos para finalidades distintas das que foram produzidos, distribuir o que é considerado "lixo" para alguns a outros que precisam. Tal processo seria mediado pelo Ministério Público e pelas Secretarias e ONGs ambientais.      Ao repensar o modelo vigente de que bens materiais definem os indivíduos em qualidade, damos um passo significativo no que diz respeito à consciência coletiva. Dar um fim útil ao que é posteriormente descartado é fundamental, pois ajuda o meio ambiente e, portanto, os cidadãos como um todo.