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Enviada em: 11/04/2017

Há algum tempo o debate tem se voltado de forma recorrente para o uso consciente dos recursos naturais. Nessa perspectiva, a observação feita recai sobre o desperdício, a má distribuição e o processo produtivo custoso ao meio ambiente. Destarte, o que se entende e é debatido de forma ampla gira em torno da cultura do consumo excessivo na contemporaneidade.    Com a Revolução Industrial e a chegada do modo de produção capitalista ao seu apogeu, a sociedade passa a ter determinadas necessidades de consumo, que, por mais que sejam consideradas supérfluas, estão nas entrelinhas de um movimento forte, o consumismo. Sendo assim, a pouca preocupação com os recursos tem dado origem a problemas dos mais diversos tipos na humanidade e no ambiente natural, algo que se acumula e hoje aparece em níveis preocupantes.    A contrapartida de uma tendência voltada à emancipação social através da capacidade de consumo vem sento sentida fortemente em todas as camadas sociais. Assim, a produção aumenta de forma gigantesca e a níveis galopantes, tudo às custas da própria saúde dos indivíduos, que não obtiveram empatia ou preocupação anteriormente com práticas indiscriminadas que hoje, aliadas ao mau gerenciamento de restos de produção e até mesmo dos descartes "programados" - por conta da necessidade de vender algo novo - retornam como ameaças à saúde coletiva.    Tendo essas dificuldades e os elementos ideológicos e definitivos na lógica do consumismo, algumas atitudes se tornam urgentemente necessárias. Desse modo, o papel da educação visando um aumento do compromisso do homem com o meio se torna o encabeçador das tentativas de resolução. Portanto, papéis que devem ser considerados perpassam pela influência da mídia e também do questionamento sobre as várias empresas interessadas numa condição pior de vida, como seria o caso do mercado do setor de saúde. A ação que deve ser suportada passa também pela criação de núcleos investigativos e punitivos frente ao abuso existente.