Materiais:
Enviada em: 19/04/2017

Sabe-se que a Revolução Industrial mudou os padrões de consumo e produção do mundo. Paralelamente, o capitalismo desenvolveu-se de forma acentuada, desprezando os impactos ambientais causados pela produção excessiva de lixo e o uso dos recursos naturais não renováveis. Discutir essas problemáticas é aprofundar reflexões acerca das interações entre os homens e com a natureza. Em primeira instância, cabe destacar que as propagandas midiáticas são de relevância significativa para o consumo. No entanto, as empresas utilizam essa influência de maneira insustentável. Por meio da obsolescência perceptiva, por exemplo, as marcas lançam novos produtos induzindo o consumidor a acreditar na defasagem dos anteriores. Já na obsolescência programada, os objetos possuem data para quebrar e serem substituídos. Ambas com a intenção primeira de movimentar a economia, acabam por aumentar a geração de lixo, desmatamento, poluição hidrológica e outros degradantes ambientais. Ainda nesse contexto apresentado, a produção e o consumo em massa no século XXI intensificaram fenômenos naturais do planeta, como o efeito estufa, que tem acarretado no derretimento das geleiras. O sociólogo Émile Durkheim afirma que a sociedade, como um "corpo biológico", precisa que todas as suas partes funcionem de forma coesa. Assim, as degradações ambientais observadas, advindas das relações econômicas que os homens estabelecem entre si, evidenciam a falta de senso ecológico nas gerações contemporâneas. Logo, os padrões de consumo precisam ser revistos em prol do meio ambiente. Evidencia-se, portanto, que o consumismo capitalista pouco considera os impactos ambientais. Para esse fim, o Ministério do Meio Ambiente deve promover uma Emenda Constitucional que obrigue as empresas a tratas seus resíduos líquidos e separar os sólidos para reciclagem, além de plantar uma cota de árvores de acordo com a produção, visando ampliar a sustentabilidade comercial. Somado a isso, o Ministério da Educação deve promover nas escolas e universidades, com parte do PIB, palestras que abarquem a importância do consumo consciente e apenas do necessário, para que uma geração consciente seja criada. O Estado, ainda, deve multar empresas que promovam a obsolescência.