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Enviada em: 14/04/2017

O sociólogo Emile Durkheim defendia que a sociedade não é estática, que ela sempre está em mudança para se adaptar. Desde as revoluções industriais, o mundo vive uma necessidade de consumo a qual se caracterizou no século atual com a globalização comercial em crescente lucro, o que por sua vez se desenvolve aproveitando de recursos humanos e ambientais desgastando-os gerando impactos negativos. Em torno de uma nova discussão, a ideia de um desenvolvimento com sustentabilidade ganha apoio no mundo colocando o assunto meio ambiente antes do lucro.        Não se pode negar que, mesmo com a necessidade de cuidar da natureza, a economia tem o seu espaço mais amplo, o que não significa que os dois não possam se desenvolver juntos. Conhecido como Investimento 2.0, a geração de economia associada ao bem estar social e ambiental recebe a atenção de grandes empresários, o que declara que a perspectiva de mundo se atualiza e  que hoje as empresas passam a se importar mais com seus impactos.        A empresa Natura é um grande exemplo da mudança do comércio para se adaptar a nova realidade ao colocar populações nativas de uma região para trabalhar na coleta de frutos ingredientes. É de suma importância adaptar a economia, a natureza e a sociedade em uma forma de ajuda mútua, a qual se formará um tripé de desenvolvimento. No desenvolvimento social ligado ao meio ambiente, o papel do Estado é fundamental, pois é do seu dever adaptar a cultura do seu povo e seu consumo com a realidade da natureza.              O Governo deve incentivar os setores econômicos a investir com sustentabilidade com abatimentos e apoios fiscais para que se possa haver desenvolvimento das duas partes. As empresas, ao usufruírem da terra para o seu produto, devem dar suporte às populações locais com empregos e investimentos. E por último, a sociedade, através da educação, deve se conscientizar da forma que seus consumos geram impactos para alterar o ambiente transformando-o em um local adequado para o seu futuro.