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Enviada em: 22/04/2017

O Brasil tem perdido, diariamente, inúmeras espécies na fauna e na flora, devido à exploração desenfreada de recursos naturais. Além da poluição do ar e da água, que comprometem a saúde pública. Na cerne dessa questão, está a falta de consciência sustentável da maioria da população, que alimenta o consumismo, estimulando o aumento dos impactos ambientais. Em um cenário marcado pelo desinteresse da população, empresas e governo, é preciso que a sociedade se posicione de maneira a reeducar seus hábitos de consumo e a cobrar ações eficientes de órgãos que cooperem na preservação da natureza.  Os reflexos negativos no meio ambiente oriundos do consumo, não são problemáticas atuais, haja vista a Revolução Industrial. O progresso daquela época, trazido pelas máquinas, em substituição aos trabalhos manuais, fez emergir o conceito de que a aceleração é valorizada, bem como a capacidade humana de se sobrepôr aos ambientes naturais. Sob esse panorama, o consumismo, desde então, vem penalizando o meio ambiente, seja na exploração abusiva de recursos, como na produção e descarte incorretos de grandes volumes de lixo, além da poluição de rios, solos e ar.  Embora tenha sido criada uma lei que responsabiliza o poder público, indústria e sociedade pelo descarte ecologicamente correto do lixo, não houve a evolução desse quadro. Além disso, meios publicitários têm investido, cada vez mais, no incentivo ao consumo, oque aumenta a exploração do meio ambiente e o esgotamento de recursos. A lógica capitalista precisa compreender que de nada adianta vender cada vez mais, lucrando seus rios de dinheiro, se não restar rios com água doce para se beber, se não houver ar puro para respirar. É preciso que todos, empresas, governos e população, modifiquem suas formas de gerir, produzir e consumir.  Sabendo, portanto, dos prejuízos ligados ao consumo irresponsável, mídias em parceria com a iniciativa público-privada, podem elaborar propagandas e programas televisivos com especialistas da área ambiental, para que exponham à população, o trágico caminho dos recursos essenciais à vida, caso mantidos tais hábitos de consumo. Além disso, prefeituras podem organizar palestras justo à comunidade, orientando acerca da reciclagem e da separação correta dos materiais a serem dispensados, além do planejamento de custos para a construção de aterros sanitários. Aliado a essa iniciativa, deve-se investir na coleta seletiva, com parcerias na comunidade e com associações de catadores. Se o consumo for contido e consciente, a exploração abusiva será controlada, e se o meio ambiente sobrevive, toda sociedade ganha.