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Enviada em: 14/04/2017

Partindo do seu processo histórico, desde o Fordismo, as reflexões sobre os impactos ambientais do consumo se fazem emblemáticas. Enquanto, no século XX, o sistema de produção era em massa, relacionado com alta produtividade e emissão de gases poluentes na atmosfera, hoje, em 2017, apesar do modelo neoliberal, há casos em que ocorre impactos prejudiciais à natureza. Dessa forma, é imperativo entender que o consumo está diretamente associado a efeitos deletérios ao ambiente.       Em primeira instância, nota-se que o consumo afeta a produção de lixo. De acordo com o site Guia Sustentável, as empresas estão criando itens com obsolescência programada, ou seja, os produtos são lançados no mercado com validade pré-estabelecida. Esse fator atua de forma a aumentar o lucro da indústria e, consequentemente, o consumo e o descarte do equipamento “velho”. Por mais, segundo o Greenpeace, esse resíduo não tem um destino adequado e pouco se fala sobre a sua reciclagem. Os aparelhos antigos poluem solos e lençóis freáticos por apresentarem metais pesados que, além disso, são bioacumuladores. Nesse contexto, é natural afirmar que o consumo proporciona o aumento da formação de resíduos prejudiciais à natureza e à comunidade.       Ademais, chega-se a uma representativa questão: as fontes de energia utilizadas. Conforme dados da Petrobrás, o petróleo é o combustível fóssil mais utilizado na fabricação de novos produtos voltados ao consumo. Essa mistura de hidrocarbonetos libera, na sua queima, gases causadores do aquecimento global e da chuva ácida, ambos nocivos para os seres vivos. Outrossim, o urânio que também é utilizado nas indústrias, atua no aquecimento da água das caldeiras e na produção de fumaça, responsável pela geração de energia, via movimento das ventoinhas. Esse composto radioativo costuma ser desprezados em mares, rios e lagos e como tem alto índice de perfuração, pode afetar as células e causar a morte dos animais marinhos. Nessa perspectiva, o uso de algumas matrizes energéticas promove catástrofes ambientais.       Fica evidente, portanto, que medidas devem ser elaboradas de forma a diminuir os impactos ambientais causados pelo consumo. Cabe ao governo a criação de leis mais severas com pagamentos de multas para as fábricas que estiverem lançando altas concentrações de gases, criar medidas e formas de fiscalização mais eficientes como visitas rotineiras, instalação de medidores de poluição nas chaminés e câmeras nas costas marítimas para diminuir a poluição dos ares e mares e investir em pesquisas para criação de combustíveis limpos; à mídia divulgar em propagandas e programas meios de reciclar equipamentos antigos para utilização posterior de modo a diminuir o lixo eletrônico e matérias jornalísticas sobre os efeitos nocivos do consumo exagerado à natureza para conscientização.