O nível de interferência das sociedades sobre a natureza, sofreu grande aumento com a revolução industrial. A partir daí, o grau de degradação do planeta é cada vez maior. Na década de 80, foi criado o relatório Brundtland, que introduziu o conceito de desenvolvimento sustentável, que é a capacidade das populações se desenvolverem usando os recursos naturais, sem comprometer a capacidade de atender as gerações futuras. Entretanto, no Brasil, de acordo com um relatório da associação brasileira de empresas de limpeza pública e resíduos especiais (ABRELPE), 38% dos cidadãos (78 milhões de pessoas), não tem acesso a serviços de tratamento e destinação adequada de resíduos e 20 milhões de pessoas sequer contam com serviço de coleta seletiva. Além disso, o avanço das sociedades de consumo, e as características supérfluas dos produtos, que logo serão trocados, causa cada vez mais o uso de matérias- primas, extraídas da natureza, com consequente maior produção e acumulo de resíduos, contaminando o solo e a água. Em suma, tais problemas são realidade em pelo menos na maior parte do mundo. Ademais, devem , as ONGS, os movimentos sociais , os meios de comunicação em massa, juntamente com governos, incentivar o desenvolvimento sustentável, através de pesquisas de fontes não poluentes de energia, como a solar, o incentivo a reciclagem de materiais e o descarte correto de lixos não recicláveis. também deve- se implementar medidas sociais, voltadas principalmente para os excluídos, no sentido de combater o desperdício e defender o consumo sustentável. Sabendo que cada um deixa no meio as consequências de suas ações, se criarmos problemas agora, alguém terá de solucioná - los mais tarde.