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Enviada em: 14/04/2017

Caminhamos a passos lentos por ora, ainda, seguindo passos de nossos pais e avós. Outrora a realidade se punha em explorar sem muita consciência ao meio em que viviam, posto que subjugavam infinitos os recursos advindos da natureza. O tempo impôs sua sentença à nossa geração, fazendo-nos perceber que se não for feito alguma coisa em prol do ambiente natural, muita coisa faltará, e até se extinguirá com o passar dos anos. O meio ambiente, de fato, nos encurralou quando aqueceu, quando dizimou vegetações e espécies, quando se mostrou feroz nos climas instáveis pela poluição e principalmente, quando sangrou o chorume dos lixões nos veios a montante ou a jusante, escorrendo pelas torneiras da nossa vida! Precisou todo esse drama, para que se começassem pensar o por quê. Posto isso, foram feitas muitas conferências em prol do meio ambiente equilibrado e sustentável, sendo a mais famosa e que começou ser melhor divulgada aqui no Brasil, pois foi no Rio de Janeiro, a ECO-92, que trouxe base para futuras orientações e providências, terminando atualmente na COP-22, que não demonstrou muitos avanços, apenas delimitação de regras já amparadas no Brasil. Daí trouxe a pensar, principalmente no campo do direito, em uma transindividualidade de um bem, onde todos são coobrigados a zelar por este, pensando em futuras gerações, trazendo a novidade do direito difuso como uma forma de reinterpretar a Constituição Federal no fenômeno chamado mutação constitucional. Assim, no campo das leis muita coisa já se tenta corrigir em relação ao ambiente saudável, principalmente com a que tentou extinguir os lixões, mas que caminha ainda ao sucesso, embora o tempo já tenha se exaurido. O que falta de fato, é um poco de consciência e compaixão de cada um, para seus "filhos e netos", mas principalmente, colocar em prática toda educação ambiental sempre amplamente divulgada.