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Enviada em: 17/04/2017

O consumo de eletroeletrônicos aumenta a cada ano e com ele o lixo eletrônico. Isso não seria um grande problema se houvesse o descarte correto. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas) o Brasil está entre os países da América Latina que mais gera e-lixo por habitante/ano. O ponto crítico desse problema é a destinação desses resíduos e os danos causados ao meio ambiente.   No Brasil não há nenhuma política vigente que possibilite a coleta e a reciclagem e reutilização dos resíduos eletrônicos. Possibilitando assim, com que seja realizado descarte incorreto ou que haja acumulação de eletroeletrônicos que já não tem mais vida útil ou que sejam julgados ultrapassados pelos seus donos. Assim sendo, os resíduos sólidos acabam chegando aos lixões e contaminando o solo e o ar.  No que se refere aos danos causados pelos rejeitos, é importante salientar o quão tóxicos são os elementos que constituem os eletroeletrônicos. Usando como exemplo o celular e o Smartphone, que são uns dos eletrônicos mais descartáveis no mercado, pode-se citar como compostos o cobre, ouro, chumbo, níquel, mercúrio, entre outros. Todos esses componentes quando expostos ao ar e o calor degradam o meio ambiente, podendo chegar às águas e contaminar a fauna e a flora aquáticas.  Sabe-se que os compostos presentes do e-lixo quando não descartados de forma certa podem contaminar os lençóis freáticos, contaminando as águas que a população consome,e o solo usado para plantar os alimentos, ou seja, afeta não somente o meio ambiente como também a saúde de todos.  Sendo assim, uma das medidas que deve ser colocada em prática para amenizar o acumulo de lixo eletrônico é diminuir drasticamente com a obsolescência e consumir apenas o necessário. Outra medida também importante é criar práticas de coleta de e-lixo buscando a reciclagem e reutilização dos materiais. Somente assim o país poderá dirimir com essa problemática que é tão pouco comentada mas que afeta a toda a população.