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Enviada em: 15/04/2017

Necessidade e consumo: sociedade irracional             Segundo a ecologia, “poluição" pode ser definida como a introdução no meio ambiente de qualquer matéria ou energia que venha a alterar as propriedades físicas, químicas ou biológicas desse meio. Ela se intensificou após as revoluções industriais e o surgimento de uma sociedade consumista. Aquela que come e bebe pelos olhos.              É importante pontuar o “consumo" em um contexto mundial. Países ricos e desenvolvidos como Inglaterra, Alemanha, Japão e Estados Unidos são os maiores produtores de resíduos descartáveis do mundo. Entretanto, países pobres como Botswana e Moçambique não têm o poder de compra, logo, não produzem detritos. Sendo assim, quem tem dinheiro gera lixo.             É fundamental pontuar ainda, os impactos ambientais consequentes dos descartes. A formação do chorume dada pela decomposição desses materiais contamina rios, lençóis freáticos, mares e oceanos. Doenças como a leptospirose proliferam-se nos locais de acúmulo e nos centros urbanos. Além disso, as inversões térmicas, as ilhas de calor e as chuvas ácidas são causadas pela incomensurável ganância do homem consumidor.            Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O poder legislativo formularia leis de fiscalização para a destinação correta de detritos. O governo federal criaria acordos internacionais como o Protocolo de Kyoto, no intuito de reduzir ao máximo a poluição do meio ambiente. Prefeituras implantariam um sistema de total coleta seletiva e reciclagem. Escolas e universidades juntamente com as ONGs realizariam campanhas de conscientização em massa. Pois, como diz nosso mestre e líder Gandhi, “o futuro depende daquilo que fazemos no presente”.