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Enviada em: 17/04/2017

Na confluência entre o alto grau industrial global e o consumo desenfreado, os impactos ambientais agravam-se cada vez mais. Diante disso, é visível a necessidade de criar medidas que garantam crescimento econômico sem danificar demasiadamente a natureza. Contudo, no Brasil, tais ações ocorrem timidamente devido à negligência de governantes e ao desconhecimento pleno ou parcial de conceitos como o de sustentabilidade.       Observa-se, primeiramente, que os dirigentes costumam marginalizar as questões ambientais. É notável, por exemplo, que o aumento do consumo gera mais resíduos, que se descartados em local impróprio podem contaminar solos, água e atrair vetores de doenças. No entanto, no Brasil, apesar de existir uma legislação sobre o tema, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, são  escassos os esforços desses governantes de pôr em prática os termos desse documento.         Verifica-se, ainda, que parte da população não conhece integralmente o significado de um desenvolvimento ecológico. Historicamente, desde a Revolução Industrial, erroneamente acreditava-se na interdependência entre o progresso e a industrialização, e hoje, mesmo diante dos impactos ambientais, nem todos sabem que tal ideia é insustentável. Em decorrência disso, a população acaba não contribuindo para evitar a degradação ambiental, além de não cobrar , como cidadão, ações dos dirigentes a respeito do tema.        Depreende-se, portanto, que é necessária uma mudança nas atitudes de certos segmentos, para poder preservar o meio ambiente dos efeitos do consumo excessivo. Assim, cabe à camada governante, cumprir sua função e implantar de fato o que é proposto nas legislações ambientais. Além disso, junto com o Terceiro Setor, devem promover palestras e debates abertos ao público para elucidar sobre a importância das ações ecológicas, como reciclagem, consumo consciente e reuso.