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Enviada em: 17/04/2017

No Brasil e no mundo, é comum observarmos o alto índice do consumismo. O que não observamos é o impacto ambiental que isso causará. A falta de educação ambiental é um dos grandes causadores do problema.    Não é difícil perceber  o quão grave é a situação: os lixões a céu aberto em diversas cidades do Brasil, a falta de locais destinados a coleta de materiais tóxicos, a quase inexistente coleta seletiva nos municípios, auto índice de doenças, entre tantos outros.    Crianças e adultos dividem o espaço com o lixo, animais mortos e objetos muitas vezes contaminados. Tudo isso em busca de produtos que possam gerar algum tipo de renda e em muitas vezes em busca até mesmo de alimento. A falta de preocupação e de cobrança da população, traz aos governantes a ideia de que não é necessário mudar.   Desde crianças a mídia insere a ideia do consumismo. As imagens das propagandas com cores fortes e vibrantes facilmente atraem os olhos dos pequenos compradores. Que com uma destreza implacável convencem os pais de que precisam daquilo. O agrave se dá quando surgem outros produtos mais modernos, novidades no mercado e aquelas crianças que agora cresceram não querem mais só bonecas e carrinhos, elas querem mais. Tudo parece facilmente descartável. Nada mais parece ser suficiente e a preocupação para onde o lixo que produzimos e sua consequência não existe.   Portanto, é necessário um olhar especial para onde essas atitudes podem levar. O governo juntamente com o Ministério da Educação deve investir em projetos educacionais para conscientização de crianças e jovens, investindo em educação ambiental e financeira. Os governantes também devem se preocupar com os problemas que todo o lixo exposto pode causar, procurando soluções melhores para o seu descarte e investindo em coleta seletiva e na reciclagem de materiais, que também vão gerar trabalho e renda. É também dever da população cobrar tais atitudes.