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Enviada em: 16/04/2017

Desde a Revolução Industrial, o consumo tornou-se essencial para manter o sistema capitalista. E hoje, a conjuntura econômica retrata tal fato com o aumento desenfreado do consumismo. Se por um lado, tal ato propicia satisfação pessoal; por outro, provoca sérios danos ao meio ambiente.      Segundo o filósofo Karl Max, para que a prática de consumir fosse incentivada, foi criada uma fantasia sobre a mercadoria: constrói-se a ilusão de que a felicidade seria alcançada a partir da compra de produtos. Na atualidade, a sociedade, estimulada, muitas vezes, pela mídia prega que comprar proporciona bem-estar. Acompanhar o modismo gera satisfação, visto que deixa a pessoa sempre enquadrada num determinado padrão determinado pelo estilo da época.          Entretanto, é esquecido  de esclarecer sobre os problemas que a ação pode provocar, sejam eles ambientais ou financeiros ao indivíduo. A aquisição de materiais que um dia serão transformados em lixo, tem crescido continuamente. O lixo eletrônico, um dos mais comum, está entre os que mais se acumularam nos últimos anos. De acordo com a ONU - Organização das Nações Unidas, já somam-se 1,4 milhão de toneladas. Uma grande preocupação é o Descarte inadequado desses apetrechos, visto que podem causar doenças e contaminar a água e o solo, devido as substâncias químicas que os compõem.         Desta forma, faz-se necessário resolver a problemática dos impactos ambientais com relação ao consumismo. É importante que haja atuação da escola, as quais poderão incluir em sua grade curricular aulas de gestão ambiental, exibindo aulas teóricas e práticas, por meio de visitas a lixões e laboratórios, de forma que sejam esclarecidos os danos que o lixo provoca ao meio ambiente. Da mesma forma, é importante que o governo amplie os pontos de coleta de materiais eletrônicos não utilizáveis, por meio de depósitos espalhados em locais públicos, como banco, correios, universidades. Assim, há possibilidade de reduzir o prejuízo ambiental.