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Enviada em: 16/04/2017

Na antiguidade, o ser humano retirava da natureza somente aquilo que era necessário para sua sobrevivência. Hoje, o conceito de obsolescência, que foi introduzido no século XX, faz com que a sociedade consuma desenfreadamente e produza resíduos em grande escala. Vista essa realidade, é imperioso garantir maneiras de minimizar os impactos ambientais produzidos pelo consumo no século XXI.     Dentro desse contexto, podemos citar a terceira revolução industrial, que iniciou na segunda metade do século XX, a qual traz a cada hora novidades tecnológicas, que seduzem os consumidores a adquirir novos produtos diariamente. Por conseguinte, isso cria uma ciranda de consumo, que poderá gerar problemas ambientais através do descarte inadequado dos produtos usados.     Ademais, corrobora para o problema ambiental o fato de que as novas soluções tecnológicas apresentadas pelas empresas podem comprometer a sobrevivência dos sistemas naturais (ar, solo, água e outros), visto que atrelado a tecnologia surgem novos tipos de poluição (sonora, térmica, radioativa, visual, química e outras).     Diante disso, faz-se necessárias medidas para mudar essa realidade. Para tanto, o Ministério do Meio Ambiente deve utilizar-se dos artifícios da lei para obrigar as empresas e a população a fazerem o descarte correto do lixo, bem como fiscalizar com rigor a questão dos resíduos e impor a multas aos que não cumprirem a legislação. Além disso, as prefeituras deverão promover a conscientização da população, através da mídia (TV, rádio, internet e outros),  da necessidade do tratamento adequado do lixo produzido pela sociedade. Por outro lado, Organizações não Governamentais (ONG's) devem buscar parcerias com empresas e com o governo para angariar fundos, com o intuito de formar cooperativas de reciclagem de resíduos. Caso essas medidas sejam alcançadas, será possível reduzir os impactos ambientais  produzidos pelo consumo no século XXI.