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Enviada em: 24/04/2017

Durante, principalmente, a Segunda Revolução Industrial, o mundo tornou-se um lugar para o consumo. Na chamada Belle Époque, emergiu uma nova atmosfera produtiva que parecia sem limites: o surgimento da produção em massa e o uso do petróleo eram carros-chefe daquela recém--criada realidade social. No entanto, os impactos ambientais decorrentes dessa lógica mercantil ainda são desafios a governos, cidadãos e organizações ao redor do mundo no século XXI.   Em primeiro lugar, aponta-se o âmbito pessoal como questão central para os efeitos nocivos ao meio ambiente. Nesse contexto, o estabelecimento de uma sociedade de consumo atual com bases no American Way of Life (jeito americano de viver) é claramente insustentável, visto que um dos efeitos do consumismo é a exploração dos recursos naturais para obtenção de matérias primas para a indústria. Com isso, tornam-se intensas a devastação de florestas, a poluição do ar e a escassez de reservas hídricas.    Tendo em vista esse quadro, líderes políticos de todos os continentes tem se reunido em conferências, como a Rio+20, para discutir as bases do desenvolvimento sustentável. Entretanto, a falta de uniformidade entre os governos atrapalha a adoção de medidas mais incisivas para a redução dos impactos ambientais. Desse modo, cabe à sociedade civil e à mídia pressionar as autoridades políticas em todos os níveis (nacional, estadual e municipal) para garantir a aplicabilidade de medidas sustentáveis.   Portanto, para que haja mudanças de hábitos de consumo e produção, é necessária a intervenção correta do Estado e da sociedade. Dessa forma, ONGs podem contribuir desenvolvendo projetos voltados para a conscientização das pessoas, por meio de palestras e feiras que ajudem na implementação de práticas sustentáveis na vida diária dos cidadãos. Além disso, a mídia deve denunciar governantes negligentes com a questão ambiental, mediante divulgação, a fim de pressionar essas autoridades a adotar uma política ambiental satisfatória.