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Enviada em: 17/04/2017

Reestruturação Consumista Contemporânea    Parafraseando o poeta Gonçalves Dias, minha terra sem palmeiras, onde não há mais sabiás, nossos bosques estão sem vida e nossas vidas o amor. Nesse ínterim, podemos observar o efeito causado pela obsessiva dependência consumista dos indivíduos. Torna-se urgente uma reestrutura do padrão perverso e predatório por bens não sustentáveis advindo das revoluções industriais e a ascensão capitalista.       A exploração de recursos naturais e a busca incessante por metais preciosos ainda deixam cicatrizes enormes no que diz respeito aos impactos ambientais, visto que, as indústrias utilizam meios altamente poluidores para a extração e o solo é radicalmente prejudicado durante todos os processos. Historicamente, a busca por matéria prima era altamente explorada para fins econômicos, corroborando a situação atual do meio ambiente.     Ao passo que a evolução por meio da globalização chega, o consumismo e os impactos causados por ela ganham maior espaço devido ao avanço constante da tecnologia e demais campos industriais. É importante ressaltar que o desenvolvimento econômico desenfreado quanto a ascensão do consumo são visíveis em centenas de pesquisas realizadas mundialmente. A degradação é crescente e acelerada, com consequências já irreversíveis, a previsão é de cenários catastróficos caso nenhuma mudança drástica seja tomada.                                                                                                                         É indubitável analisar que não temos vontade política para resolver o problema, fato que comprova o ocorrido no dia 05 de novembro de 2015 na cidade de Mariana, em Minas Gerais, o impacto ambiental considerado o mais desastroso de todo Brasil. A lama toxica liberada pela barragem fez com que o solo se tornasse infértil. Outrossim, a lama fez com que a água ficasse sem oxigênio, provocando a extinção de diversos peixes que já haviam sido descobertos e outros não.     Convém, portanto, que haja por parte dos órgãos públicos e do cidadão uma consciência ambiental. Uma medida cabível seria criar nas escolas o dia da “Ajuda ao meio ambiente”, incentivando os alunos em um dia da semana sair nas ruas coletando o lixo para a reciclagem, mostrando desde cedo a importância de sustentabilidade com o processo de reutilização dos materiais descartáveis. Ademais a ação do governo deve objetivar a fiscalização e punição dos agentes que causam danos ao destino inadequado do lixo, fazendo-se cumprir o Código Florestal Brasileiro e ampliar a legislação vigente. É crucial que haja com mais frequência conferencias internacionais como a de Estocolmo e Rio+20, para que os países resolvam de forma unilateral o problema.