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Enviada em: 17/04/2017

A industrialização no Brasil, a partir da segunda metade do século XX, desencadeou uma aceleração no crescimento urbano. Partindo daí, podemos observar duas consequências negativas e, infelizmente, atuais resultantes da urbanização desordenada: o consumo desenfreado e os impactos ambientais por ele gerado.      Encontramos, por exemplo, propagandas estimulando o consumo em praticamento todos os lugares. Porém, dificilmente vemos no rótulo de algum produto um direcionamento ao local adequado de descarte ou mesmo a forma que aquele objeto foi produzido - se foi ou não de maneira sustentável.      Há também um descaso por parte do governo com o assunto. Em 2010, foi aprovada a lei que proíbe os lixões a céu aberto que passou a vigorar em 2014 e deveria, em tese, eliminar todos os lixões a céu aberto do país. No entanto, basta um passeio pela cidade ou uma busca rápida no Google para ver que os lixões não só ainda existem como estão a todo o vapor.      Para resolvermos o problema é simples. O cidadão precisa assumir seu papel frente a causa. É preciso ter vontade política de resolver. Lembrando que o descarte inadequado contamina o meio-ambiente assim como o consumo inconsciente provoca o esgotamento dos recursos naturais. Portanto, torna-se imprescindível cobrar os representantes aos quais elegemos por meio de abaixo-assinados, e-mails, audiências públicas, etc. a fim de promover maior fiscalização, visando tirar as leis do papel, e campanhas de conscientização pública incentivando os três R's do consumo consciente (reduzir, reutilizar e reciclar).