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Enviada em: 17/04/2017

Modernidade e preservação  O mundo pós segunda revolução industrial teve seus padrões de compra redefinidos. Os bens de consumo que antes eram feitos visando à durabilidade, hoje,são planejados segundo a regra da obsolescência programada. Nesse sentido, os impactos socioambientais gerados pelo consumismo desenfreado se agravam, corroborando para o debate dessas questões.  Ao analisar-se a situação dos meios de aquisição modernos,fala-se necessariamente sobre o lixo produzido nesse processo.Desta forma,a produção exacerbada de resíduos -orgânicos e inorgânicos- bem como seu descarte e processamento,geram impactos graves, tais quais a poluição de fontes de água e solos agricultáveis. Por conseguinte, isto se reflete no aumento de casos de doenças oriundas dessas contaminações,impactando diretamente o sistema de saúde pública,elevando seus gastos.   Além disso, o processo de descarte de resíduos urbanos, em sua maioria, são feitos em locais inadequados, como lixões a céu aberto.Tal processo soma-se a políticas de sustentabilidade ineficazes, constituindo um ciclo de superexploração de recursos naturais,desperdício desses itens e conseguinte desequilíbrio ambiental. Isto se reflete em processos como o aquecimento global e na crise hídrica mundial.  Nesta perspectiva,portanto, torna-se necessária a união entre as esferas públicas e privadas de poder, fomentando e direcionando políticas como a coleta seletiva e a criação de mais aterros sanitários para destinar resíduos urbanos. Desta forma, ao monetizar o lixo e torná-lo rentável, pode-se iniciar o processo para remediar os impactos causado ao meio ambiente, possibilitando ajustar as condutas do consumo contemporâneo, de modo a respeitar o espaço coletivo e conscientizar a população sobre como e quanto se utilizam os insumos provenientes da natureza.