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Enviada em: 24/04/2017

O ponto nevrálgico da história do consumo aflorou-se com a Revolução Industrial no século XVIII. Ali, surgia toda base do capitalismo atual do consumo em massa, o qual levou à falsa impressão nas pessoas da necessidade de manter estoque como sinônimo de dinheiro e de ausência de fome. Nesse sentido, a revolução trouxe problemas relacionados aos problemas ambientais, motivos de discussão, já que há  a exiguidade de informação aliada à má educação de consumo.    Devido ao aumento da produção nas fábricas na Revolução já citada, sem dúvida, era indispensável criar alternativas para as vendas . Nesse contexto, Karl Marx filósofo alemão, demonstra as primeiras ideias as quais construiriam o marketing pelo fetiche que as pessoas criam em base da mercadoria, o atrativo produzido pela imagem ou a “promoção” na compra do produto. Dessa maneira, as pessoas são movidas por meio do impulso devido à queda de preços e das propagandas com o fito único de ampliar as vendas.Tais condutas culminam no consumo exacerbado, na ausência preocupação tanto das empresas com a origem e o destino do produto a ser adquirido como da sociedade, o que pode elevar o aquecimento global  e, ademais,levar ao comprometimento dos recursos hídricos.    Outrossim, destaca-se o desleixo das pessoas com o próprio consumo. Segundo o jornal Estadão, as famílias desperdiçam, em média, 20% do que compram em uma semana, em virtude dos consumidores não fazer um planejamento de compras. Assim, os produtos perdem a data de validade, de modo a serem descartados bilhões de toneladas de resíduos nos lixões, os quais geram o chorume que propicia a poluição do ar e do solo, por conseguinte, a destruição do meio ambiente. É valido ressaltar que ainda há um certo incômodo por parte da população de guardar sobras de alimentos, de fazer coleta seletiva  e de preparar somente o que será consumido.   De acordo com o filósofo Mahatma Gandhi, “A natureza pode suprir todas as necessidades do homem, menos a ganância”. Portanto, o Governo Federal  não só deve criar uma lei que obrigue as residências e os estabelecimentos comerciais a fazer a coleta seletiva do lixo, como também impelir que as industrias tenham o tratamento adequado para os resíduos, seja pelos biodigestores, seja pela reciclagem. A fim de efetivar as ações estatais, o terceiro setor pode munir a população com conhecimentos sobre as necessidades básicas de consumo diário, além de fornecer meios educativos de descarte e de reúso dos materiais por meio de panfletos informativos.Por fim, a mídia é capaz de consolidar os apelos instrutivos mediante comerciais elucidativos do melhor destino para o lixo, da possibilidade de geração de emprego em consonancia com a prevenção de riscos para a saúde. Decerto, em face dessas atitudes, os impactos do consumo no século XXI poderão ser sanados.