Materiais:
Enviada em: 17/04/2017

Na Europa, até meados do século XVIII, a produção, em sua grande maioria, era voltada para o consumo próprio. Contudo, a Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra, ainda no século XVIII, somada as revoluções consequentes, são responsáveis pelo desencadeamento de problemas ambientas contemporâneos que, por sua vez, são causados pelo consumo exagerado da sociedade, que visa o "ter" em detrimento do "ser".        O consumismo e o capitalismo são lados da mesma moeda e ambos ignoram o desequilíbrio que essa parceria vem causando ao planeta. Aqueles que compram, pretendem adquirir um produto mais por status que por necessidade, enquanto, aqueles que produzem visam o lucro e bolam estratégias para isso. Assim, é formado um ciclo de compra e venda que dispõe de mais matéria prima que a natureza pode repor, gerando um déficit ecológico.        Entretanto, os problemas não param por aí. A poluição da água e do ar, além de refletir o impacto do homem sob a natureza, também é prejudicial ao ser humano. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o estado de São Paulo é a sexta metrópole em nível de poluição do ar, contando com altos índices de doenças respiratórias, como asma e bronquite. Certamente, isso não aconteceria se a população não tivesse a necessidade de ostentar um carro.        Portanto, é necessário que haja ações imediatas para solucionar esses impasses. O Ministério da Educação deveria acrescentar em todas as escolas uma disciplina voltada para a prática dos "3R" - reduzir, reutilizar e reciclar - a fim de proporcionar, no futuro, uma comunidade mais consciente em relação ao consumo e a natureza. Além disso, é necessário que a mídia de todo o Brasil promova campanhas que enfatizem a necessidade do consumo consciente, assim, as pessoas se conscientizarão de ao menos comprar produtos que possuem obras de cunho ambiental.