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Enviada em: 26/07/2017

"Luxo" ou "Lixo"? Esse é o questionamento da célebre poesia concre-tista, do autor Augusto de Campos, em que crítica a dinâmica consumidora da contemporaneidade. Dessa forma, a displicência socioambiental, por parte da população, seja pelo consumo desenfreado, como eletroele-trônicos, seja pelo descarte inadequado do pós-uso, incitam assim uma reeducação quanto aos impactos ocasionados em toda conjuntura atual.       Segundo o filósofo Zygmunt Bauman, a imposição econômico-cultural na forma de agir e pensar da sociedade de consumo, está atrelada à superficialidade na liberdade de suas escolhas. Com isso, a modernidade líquida intitulada pelo pensador, pode ser observada na obsolescência programada de eletroeletrônicos, em que  a exemplo, é alarmante. Prova disso, conforme o     Outrossim, a relevância do descarte adequado de detritos urbanos é primordial ao apreço socioambiental. Logo, a criação da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), torna-se essencial por prever a substituição de lixões a céu aberto por aterros sanitários com o intuito de inibir a conta-minação do solo com chorume, resíduo do lixo, além de reduzir o risco de vetores de doenças à população. Todavia, muitos municípios não cum-priram a meta estipulada (2014), o que propiciou o adiamento do prazo, em casos, para 2021, e impõe assim rigor quanto à fiscalização da lei.     Diante desse cenário, para dinamizar o consumo consciente da sociedade, é imprescindível o trabalho mútuo entre mídia local e escolas, a fim de incentivar a economia colaborativa, por meio do “comprar menos, reutilizar sempre e compartilhar mais”. Dessa forma, por campanhas de conscientização e incentivos fiscais às empresas desse porte, isto auxiliará a sustentabilidade.Ademais, o apoio de gestores municipais às coope-rativas de catadores, por Parcerias Público-Privadas(PPPs), com o propósi-to de investir na coleta seletiva e proporcionar renda a estes, são viés úteis ao “luxo” do fim dos impactos ambientais.