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Enviada em: 20/04/2017

De acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, o consumo é característica de todos os seres humanos enquanto indivíduos, logo impactos são esperados.Ocorre que esta lógica tem preocupado a medida que danos sofridos pelo meio ambiente superam o esperado, resultado da indiferença dos vários seguimentos sociais. Esse cenário carece de medidas mitigáveis.           A ação antrópica na natureza tem sido cada vez mais constantes. Fato que pode ser comprovado pelo chamado "Arco do desmatamento", região onde encontram-se os maiores índices de desmatamento na Floresta Amazônica, destinado à pecuária extensiva assim como à plantação de soja, este que servirá como racao para os bovinos.Com áreas desmatadas o "sequestro" do gás carbono da atmosfera pelas árvores, é diminuído e agrava o efeito estufa.Com isso, a permanência dessa atitude evidencia que necessita-se estabelecer áreas demarcadas para essas atividades, legalmente.           Outro aspecto a ser considerado, é a matriz energética brasileira. Sabe-se que, a energia consumida por grande parte dos estados brasileiros é provinda das hidrelétricas, que na sua construção geral impactos irreparáveis à natureza, como: alagamentos, extinção de espécies exóticas e também a grande emissão de gás metano liberado pela decomposição dos vegetais. Dessa forma,  poderia se investir mais em energias renováveis como a eólica onde o território brasileiro possue grande potencial para investir.            É inevitável, portanto, que o consumo de recursos traz impactos  ambientais. Porém, esse consumo deve ser rigorosamente calculado. O IBAMA deve tornar a fiscalização mais rigorosa nos principais biomas do Brasil e demarcar áreas específicas para esta prática. Cabe ao Governo Federal incentivar a diversificação da matriz energética aderindo,por exemplo, à fontes renováveis que além de poluir menos gera empregos. Só assim este país manterá a sua biodiversidade nativa intacta.