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Enviada em: 22/04/2017

Césio-137. Vazamento de petróleo na Baía de Guanabara. Desastre de Mariana. Esses são alguns dos impactos ambientais causados pelo consumo no século XXI. De acordo com a assinatura do Protocolo de Kyoto pela ONU, a proteção e a conservação do meio ambiente deveriam ser mantidas às gerações futuras. No entanto, pode-se analisar a perspectiva exploratória empresarial e o consumismo exagerado da população atual que rompem com o projeto de preservação natural.         Em princípio, a visão capitalista ultrapassa os limites da conservação natural. Nesse viés, empresas utilizam-se do conhecimento técnico para transformar toda e qualquer matéria-prima em produto comercial, como o uso da água potável para a produção de tecidos. Desta forma, danos ambientais tornam-se habituais, pois a velocidade exploratória não acompanha a habilidade da natureza de se regenerar. Por conseguinte, o meio ambiente fica suscetível à ideia de lucratividade empresarial, intensificando assim, a extinção de riquezas naturais e prejudicando a vida de gerações futuras.           Além disso, a consciência ambiental é tênue comparada ao estado atual de racionalidade humana. Com efeito, a ideologia consumista está enraizada na sociedade capitalista como algo natural do ser humano. Isto ocorre porque, a terceira revolução industrial foi responsável por introduzir ao caráter humano a imagem de consumo ser sinônimo de felicidade, sendo exemplificado nas propagandas. Dessa maneira, a demanda por produtos ainda é crescente, pois o salário do trabalhador é  convertido em serviços e produtos. Consequentemente, a produção de lixo torna-se insustentável ao meio natural e caso não seja tratado com eficiência pode poluir solos e lençóis freáticos pelo processo de lixiviação.            Entende-se,portanto,a ideia de transformação total de riquezas naturais em lucro e o consumo inapropriado da população. Por isso, cabe ao Ministério do Meio Ambiente e às ONG'S o papel de interventor no caso. Sendo assim, o órgão do Meio ambiente deve aplicar leis que obriguem as empresas a destinar parte do seu lucro às pesquisas e projetos que recuperem os danos já causados, criando assim rankings das empresas que mais colaboram com a ideia. Ademais, é preciso que ONG'S divulguem por meio das redes sociais vídeos e declarações acerca do risco que o consumismo vem causando à natureza para que seja possível a diminuição do consumo. Quem sabe, desse modo, desastres tal qual o de Mariana possam ser evitados.