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Enviada em: 01/05/2017

Desde a antiguidade os impactos causados pelo consumo estão presentes na sociedade. Contudo, a partir do século XVIII, com a Revolução Industrial, apoiada no sistema capitalista, esses impactos se tornaram mais expressivos, promovendo à situação contemporânea. Assim, deve-se reestruturar o padrão de consumo atual, uma vez que causa prejuízos ao meio ambiente e à população, por meio do descarte inadequado de resíduos, leis ineficientes, falta de compromisso social e, sobretudo, falta de informação e educação.   O Brasil, no século XIX, iniciou seu processo de industrialização. Porém, somente em 2010 foi criada a Lei de Resíduos, objetivando: conter o excesso de lixo, fomentar o consumo consciente e a redução dos impactos ambientais gerados nos últimos dois séculos. Ainda assim, segundo a ABRELPE, nos últimos 5 anos a população cresceu em média 6%, enquanto a produção de resíduos cresceu em 20%. Desse modo, a lei vigente é pouco eficiente e a população, retroativa, pois falta informação e educação.   Nesse contexto, o consumo incitou e gerou uma expansão dos impactos ambientais no século XXI. Com base nisso, a sociedade não evoluiu conscientemente e é pouco eloquente em relação ao lixo produzido pelo seu consumo, visto que não é atingida pela informação e educação de forma eficiente e, consequentemente, carece de proatividade. Além disso, a população não exerce, significativamente, seus direitos, sobretudo, os de exigir serviços de coleta e destino correto dos resíduos. Dessa forma, o ato de consumir cria necessidades inerentes, que objetivam o consumo consciente, a preocupação com o lixo gerado e os impactos que esses podem promover e, o exercimento a cidadania.   Portanto, de forma primordial, torna-se função governamental promover a disponibilidade de informação, com vista a induzir o consumo consciente, e como agir na produção de resíduos, sendo isso, exposto em rede nacional por meio de mídias. E, objetivando mudar o padrão de consumo atual, tornam-se prioritários investimentos em educação, através de aulas e projetos voltados aos impactos do consumo e meios de atenuá-los ou preveni-los. Ademais, é de cunho político-sócio-econômico, não só que a lei em vigência torne-se mais eficiente e promova a redução da produção de resíduos, como também cabe a população exigir e fazer cumprir a coleta e destinação correta dos mesmos. Nesse viés, é possível reduzir os impactos causados e promover o pregresso sócio-ambiental.