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Enviada em: 07/05/2017

"O homem é o lobo do homem'',tal pensamento de Tomas Hobbes evidencia que,desde os primórdios,o homem é capaz de atrocidades contra sua própria espécie,mesmo que essas atitudes sejam feitas de maneira direta ou indireta.Na contemporaneidade estão em voga discussões acerca de como esses comportamentos,no âmbito consumista,afetam e trazem devastadores impactos ao meio ambiente.Esses debates são primordiais, pois fomentam não só a conscientização,mas também o desenvolvimento de uma sociedade sustentável.   Parafraseando,Zygmunt Bauman,a síndrome consumista que assola a pós-modernidade globalizada pôs no topo da hierarquização o valor da novidade acima do valor da permanência.Isto é,a sociedade está pautada em um consumismo exacerbado,no qual a produção de produtos de rápida obsolescência se tornou algo cotidiano da sociedade capitalista.Como resultado,o uso indiscriminado de matérias-primas pelas empresas acarreta no desgaste ambiental que muitas vezes é irreversível.    Além disso, é importante ressalta que, apesar dos esforços da Política Nacional de Resíduos Sólidos para amenizar e combater esse montante de lixo exagerado,não houve grandes evoluções.Nota-se que esse fato tem por consequência preponderante a falta da vontade política,pois sem os investimentos necessários para a infraestrutura necessária dos aterros sanitários,não há condições de suportar o atual acúmulo de lixo.Assim,infelizmente, ainda é natural o descarte dos resíduos em lixões, acarretando em poluição do solo e das águas superficiais e subterrâneas.  Fica claro, portanto,que o consumismo exagerado e a falta do real interesse político no combate aos impactos ambientais, geram consequências prejudiciais à própria humanidade.Para que isso não ocorra é necessário que as escolas aliadas às comunidades incentivem por meio de reuniões e palestras a população,para que essas tenham uma maior conscientização e amenizem o consumismo.E engajem a requerer do governo suas propostas e melhorias para a sociedade e meio ambiente.