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Enviada em: 05/05/2017

No Arcadismo literário, durante o século XVIII, os poetas arcadistas exaltavam a natureza como símbolo de perfeição, beleza e equilíbrio. Além disso, o bucolismo explícito com a valorização de uma vida simples, no campo, longe das cidades. Não obstante, na segunda metade do século XX, presenciamos o novo modelo econômico de linhas de montagem: o toyotismo. Esse sistema, em relação ao fordista, produzia mercadorias menos duráveis para aumentar o consumo de produtos industrializados e promover o desenvolvimento dos países ricos. Em última análise, esse foi o fator preponderante  para chegarmos ao alto nível de consumo no mundo.       No que se refere a desenvolvimento sustentável, a Alemanha, que apresenta os maiores índices de reaproveitamento de lixo na Europa, segundo a União Europeia, não incentiva as redes de comércio a darem sacolas plásticas gratuitamente como ocorre no Brasil. Ademais, os comerciantes cobram pelas embalagens, o que estimula o uso de vasilhames retornáveis. De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ( OCDE ), os países ricos consomem 60% de toda a matéria-prima do planeta e correspondem a apenas 22% da população mundial. Dessa forma, os problemas ambientais em relação ao consumo, não são por conta do crescimento populacional no mundo, como prega a teoria ecomalthusiana, mas sim pela necessidade de abastecimento energético e de insumos nas regiões desenvolvidas.       Em consonância com essa necessidade, existe o impacto ambiental pelo uso de fontes não renováveis e descarte do lixo de forma incorreta sem seu aproveitamento energético. É inegável o fato de que combustíveis fósseis são os maiores poluidores desde a Primeira Revolução Industrial, entretanto, as reservas de carvão mineral e petróleo têm previsão para esgotamento. Somado a isso, a alta demanda nos setores de energia promove a construção de barragens e hidrelétricas próximas a unidades de grande biodiversidade, que sem fiscalização intensa e cuidadosa pode ocorrer acidentes a exemplo da tragédia de Mariana, em Minas Gerais.       Por isso, medidas são necessárias para resolver o problema. A ONU pode convocar líderes da cúpula do G8 mais o BRICS e ONG's internacionais, para a discussão sobre o investimento em tecnologias de aproveitamento energético em detrimento do menor uso de combustíveis fósseis. A Alemanha, por ser referência nesse campo, será uma das maiores aliadas dos países envolvidos. É importante, ainda, aumentar a rigorosidade nos processos de fiscalização em barragens e hidrelétricas, a fiscalização trimestral deve contar com um grupo de especialistas, sendo eles, engenheiros e ambientalistas, além da emissão de um relatório. Logo, realizar-se-á uma mudança no cenário mundial.