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Enviada em: 12/05/2017
Após a Guerra Fria, com o avanço do capitalismo , o processo de globalização intensificou-se, bem como seus efeitos. A sociedade moderna passou a ser líquida e , como afirmava o sociólogo polonês , Zygmunt Bauman, nada mais é feito para durar, o consumismo excessivo por simples status tem prejudicado o meio ambiente , a saúde da população e não tem prazo para acabar. A sociedade de consumo do século xxi , muito preocupada com a administração da própria vida , parece se distanciar da reflexão moral sobre os problemas ambientais causados por tanto consumo, onde explora-se , cada vez mais matéria prima para a produção de mercadorias , o que resulta em um desequilíbrio ecológico e, consequentemente, leva problemas para os centros urbanos , como os de São Paulo , onde as áreas mais pobres são afetadas com o descarte irregular de lixo e a falta de saneamento básico, tirando a saúde e a qualidade de vida da população. Segundo o site G1 , estima-se que 7 milhões de pessoas pessoas morreram em 2012 por conta da poluição , entre elas, poluição do solo, do ar, da água , ambas causadas pelo consumo inadequado. Há, também , o fenômeno da obsolescência planejada, que estabelece o tempo de vida das mercadorias, principalmente , aparelhos eletrônicos para durarem menos do que deveria , fazendo com que o proprietário compre outro novamente, o que maximiza a produção de lixo, elevando ainda mais a problemática ambiental. Em virtude do que foi mencionado, o consumo em excesso , a liquidez moderna e a problemática ambiental , torna-se necessário o investimento do governo em projetos contra a poluição ambiental e, que estimulem a reciclagem , como por exemplo, utilizar folhas recicláveis nos cadernos dados aos alunos da rede municipal de ensino , dessa forma , garante-se um planeta melhor para as próximas gerações.