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Enviada em: 15/05/2017

Com a Revolução industrial, ocorrida no século XVIII, o mundo viu-se em uma nova fase do processo produtivo, onde pessoas foram substituídas por maquinas, e a quantidade de produtos aumentou exponencialmente. Esses avanços influenciaram o mundo contemporâneo, no qual muitos cidadãos consomem, e os resíduos gerados por esse consumismo não são devidamente tratados.      É válido considerar, antes de tudo, o que leva os indivíduos a não tratarem o lixo com sua devida necessidade. No Brasil, a maioria da população não sabe onde deve entregar os resíduos, ou não tem acesso a coleta. Segundo pesquisa feita pelo Ministério das Cidades, mais de 40% da população brasileira não tem acesso a rede de esgoto. Tais fatos contribuem para a destinação inadequada dos dejetos que traz problemas sociais e ambientais para todo o país.      Em decorrência disso, cabe apontar os prejuízos causados ao meio ambiente. Com a eliminação inadequada dos resíduos, a poluição do espaço é inevitável. Em relação ao solo, o lixo descartado produz chorume que pode, além de contaminar as pessoas, contaminar o lençol freático do local. Tais problemas são o reflexo de um país sem estrutura competente de tratamento de lixo, que precisa ser corrigido.        Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O governo deve investir recursos em centros de tratamento qualificado, como aterros sanitários. ONGs podem criar campanhas de coleta de lixo em alguns locais onde o processo não é realizado. A escola, por sua vez, pode criar palestras que informem como os pais e alunos devem se comportar em relação ao tratamento de resíduos, tanto em casa como na sua cidade. Só assim os problemas serão solucionados, pois, como disse Immanuel Kant “o homem não nada além aquilo que a educação faz dele”.