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Enviada em: 21/05/2017

Desde o século XVIII, com o advento da Revolução Industrial, o mundo contempla uma constante evolução nos meios de produção. Entretanto, os modos de consumo também sofreram grande alteração, culminando na prática do consumismo, que por sua vez, está relacionado ao desgaste ambiental gerado pela industrialização na atualidade.       Na contemporaneidade, um dos maiores problemas gerados pelo consumismo é a Obsolescência Programada, modelo adotado principalmente pela indústria de pilhas, baterias e smartphones. Essa norma tem base no encurtamento da vida útil do produto, por meio de constantes atualizações. Nesse contexto, torna-se difícil descartar os artefatos inutilizados, sendo frequentemente lançados no meio ambiente, o que gera problemas como o acumulo de metais pesados nos organismos bem como sua consequente transferência pela cadeia alimentar.       Além disso, conforme o Toyotismo, modo de produção pautado na necessidade do mercado, quanto maior o consumo, maior a produção. Deste modo, também são necessários mais insumos, promovendo aumento nas atividades extrativistas e na construção de novas fábricas. Como consequência de um consumo irrefreável, há aumento indiscriminado no desmatamento, emissão de gases estufa e mineração, potencialmente agravando o aquecimento global e propiciando desastres como o de Mariana, no estado de Minas Gerais.       Portanto, faz-se preciso encontrar uma solução para os impasses supracitados. Primeiramente, deve-se desestimular o consumo compulsivo, cabe ao Ministério das Comunicações em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, a organização de materiais informativos como panfletos, comerciais obrigatórios na televisão, dentre outras formas de divulgação, tendo como fim a conscientização da população. Ademais, é necessário que se intensifique o policiamento florestal, bem como a fiscalização em relação aos gases estufas e outras possíveis infrações. Desta forma será possível construir um futuro sustentável.