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Enviada em: 26/05/2017

Com a eclosão da revolução industrial e o avanço da globalização, a produtividade cresceu demasiadamente e, atrelado a ela, o consumo. O American Way of Life, difundido pelos americanos na década de 20, mostrou ao mundo que o nível de felicidade de uma pessoa podia ser medido pela quantidade de bens que ela conseguisse adquirir. Mesmo com a crise que veio posteriormente, esta ideia de consumir para alcançar a felicidade repercute no mundo até os dias atuais, provocando impactos terríveis ao meio ambiente e à própria população.     Nesse cenário, pode-se inferir sobre a poluição e os prejuízos provocados pelo consumismo exacerbado. O aumento da incidência de gases poluentes que intensificam o efeito estufa, o chorume produzido pelo lixo depositado em lixões que prejudicam o solo e atingem os lençóis freáticos, a utilização excessiva de papéis e ainda a deposição de resíduos e materiais que levam anos para se decomporem em locais inadequados, são algumas das causas da intensa destruição ambiental.     Outro fator existente, é a maior aquisição de bens não duráveis, que levam o indivíduo a comprar sempre mais e desenfreadamente. Ao dizer que o "Homem é o Lobo do Homem", Thomas Hobbes quer mostrar essa relação existente entre as ações do ser humano e o prejuízo delas que retornam a ele mesmo, sendo que na maioria das vezes, não fazem nada para impedir que as coisas sejam diferentes.     Ainda convém lembrar, que o preço de produtos reciclados acabam sendo mais elevados do que o dos outros, o que desestimula o consumo dos mesmos, já que a maioria das pessoas ou pensam mais na economia ou não tem condições de pagar o preço exigido por um produto ecologicamente correto, o que faz com que a questão da sustentabilidade seja muitas vezes deixada de lado na hora da compra.      Sendo assim, medidas precisam ser adotadas. Primeiramente, o ministério do meio ambiente pode construir aterros sanitários nas cidades que ainda não possuem por meio de investimentos. Em adição, as famílias podem fazer a coleta seletiva dentro das próprias casas através da separação do lixo produzido. Por último, pode-se criar ONGs que visem informar à população sobre os problemas do consumismo exagerado para o meio ambiente e o futuro do planeta por meio de panfletos e banners informativos.