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Enviada em: 02/06/2017

Com o advento da Revolução Industrial e a posterior revolução tecno-científica, veio o estímulo ao consumo. Os benefícios sociais propiciados por essas revoluções são inegáveis, porém os impactos ambientais gerados por elas foram ainda maiores. A extração de matéria-prima, a produção e o descarte inapropriado de produtos industrializados traz consigo um problema que atinge o mundo.    A cultura do consumismo trazida pelo capitalismo pede uma oferta exagerada. Para suprir a demanda, é necessário uma grande retirada de matérias-primas, a qual é, muitas vezes, mal articulada e traz grandes danos ambientais ao seu redor. Foi o caso de Mariana-MG, onde a extração de minérios trouxe - literalmente - uma onda de destruição de fauna e flora que chegou a alcançar outros estados.    Além disso, a própria transformação desses bens é carregada de efeitos negativos. O lançamento de gás carbônico, principal causador do efeito estufa, e de outros poluentes são alvo de acordos mundiais de preservação ambiental. A Rio+20, convenção realizada no Rio de Janeiro, trouxe debates sobre sustentabilidade e mostrou preocupação com o impacto causado por esses rejeitos.    O lixo, principalmente o eletrônico, descartado em locais inapropriados polui o solo e corpos de água. O que o torna um problema não só ambiental, como de saúde pública. A reciclagem vem, então, como uma grande aliada da sustentabilidade, reduzindo o lixo, a extração de matéria-prima e o custo de produção.    Portanto, são necessárias ações do Estado e da iniciativa privada. O primeiro, fazendo cumprir as leis ambientais já existentes e criando novas leis que estimulem a reciclagem. Seja reduzindo impostos para produtos reciclados ou estimulando a coleta seletiva em todo o território; a segunda, cumprindo as leis e buscando rotas de produção menos danosas. O que permitiria a adoção de uma produção mais sustentável.