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Enviada em: 10/06/2017

Na atual conjuntura o barateamento cada vez maior de produtos industrializados tem feito a população optar por comprar sempre produtos novos ao reaproveitamento. Entretanto, as politicas públicas de reciclagem, no Brasil, não acompanharam esse crescimento de descarte, tornando o problema do descarte de lixo no país mais sério do que parece.       O Brasil produz mais de 300 quilos de lixo residencial por habitante anualmente. Porém, só recicla pouco mais de 50 por cento disso. Com o lixo eletrônico os dados são mais alarmantes, sendo reciclado pouco mais de 10 por cento do total de resíduos produzidos. Os números de produção de lixo no país se assemelham aos de países desenvolvidos como Japão e Coréia do Sul. Contudo, não descarta corretamente nem metade do que tais países descartam. Todo esse lixo descartado vai em parte, cerca de 58 por cento, para aterros sanitários ou então para os chamados "Lixões", que são uma forma incorreta de descarte e que acarretam em sérios problemas ambientais.      Segundo o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, os Lixões deveriam ser eliminados até 2014, entretanto, ainda hoje existem no Brasil cerca de 3.000 ainda em operação, causando problemas ambientais. Entre esses problemas existe a contaminação dos rios e lençóis freáticos pelo chorume produzido pelo lixo,  existe a contaminação do solo e, consequentemente da população, por metais pesados devido ao descarte incorreto de, por exemplo, eletrônicos domésticos, e ainda a emissão de gases poluente como o metano advindo da decomposição da matéria orgânica.     Com isso fica claro a grande disparidade entre a quantidade de lixo produzida e a quantidade que é devidamente descartada. Uma das medidas a serem tomadas a fim de solver tal problema está o consumo inteligente por parte da população, que deve procurar comprar sempre embalagens biodegradáveis e tentar, ao máximo, o reaproveitamento de materiais, evitando, assim, aumentar a demanda pela produção de mais mercadorias e embalagens plasticas.