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Enviada em: 14/06/2017

O período Neolítico deu início a uma realidade no qual o ser humano teve de passar a se preocupar com o ambiente em que vive, desde a produção de bens, até o final desses. Nesse contexto, após um processo milenar de adaptação, as consequências que resultam dos resíduos produzidos pelo homem foram percebidas, infelizmente, apenas no final do século XX. Essa realidade fez com que,na contemporaneidade, o ser humano começasse a sentir os efeitos maléficos de suas ações em razão do atraso da racionalização de processos de tratamento do lixo –capazes de otimizar o contexto social da saúde, assim como do meio ambiente.    A era atual da terceira revolução industrial guiada pelos preceitos toyotistas destaca, ainda, a especificidade de resíduos hospitalares, eletrônicos e nucleares. Dessa forma, torna-se vital que a ação humana seja imprescindível na empreitada da amenização desse problema. Fica claro, portanto, que o consumo em excesso é um dos principais fatores que contribuem para os prejuízos ambientais. Os produtos estão cada vez mais ficando obsoletos de forma rápida e isso acaba favorecendo a um ciclo de compra interminável, esgotando os recursos da Terra e, auxilando o acumulo de lixo sem fim.   É evidente, que a falta de limite e cuidados durante o uso de recursos naturais agrava a situação da fauna e flora. E, embora já tenha havido grandes avanços, ainda ha muita resistência em se adotar medidas protetivas ao meio ambiento, pois encarecem os empreendimentos e diminuem os lucros. Sendo assim, as matérias primas vão se esgotando e chegará o momento em que os recursos se tornarão escassos. Nesse sentido, nos tornamos o homem é o lobo do homem de Thomas Hobbes, pois os prejuízos promovidos pelo homem voltarão para ele acarretando uma maior poluição atmosférica, sonora e catástrofes ambientais. A sociedade deve compreender os fenômenos naturais e -democraticamente- conciliar o progresso econômico com a preservação ambiental, ao invés de travar uma luta contra o meio ambiente, pois só está havendo uma reação da ação humana.  Portanto, incentivar iniciativas privadas é uma das melhores maneiras de se mudar nossa relação com o meio ambiente sem causar transtornos econômicos, mas é preciso também uma mudança de paradigma social. Ao invés de comprar  desenfreadamente, a população deve reutilizar e reciclar,assim, é possível direcionar o crescimento econômico do pais e do mundo para um caminho sustentável. No entanto e dever também do Governo promover politicas de manutenção e reconstrução do ecossistema, sem esquecer de amparar os prejudicados pelos desastres já ocorridos. No demais as instituições de ensino devem promover didáticas que conscientizem os alunos pela preservação dos recursos naturais, conciliando a manutenção do meio ambiente com os interesses da sociedade.