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Enviada em: 16/06/2017

Paul Atson, cofundador do Greenpeace, disse: " Inteligencia é a habilidade das espécie em viver em harmonia com o meio ambiente". Analisando o contexto produtivo e ambiental atual fica evidente que essa atividade econômica está desarmoniosamente relacionada com a capacidade ambiental em fornecer insumos naturais e de absorver os dejetos advindos da produção e do consumo. Tendo em vista tal desarranjo, é necessário, não só mudanças no setor produtivo, mas também no comportamento dos consumidores.  A atividade produtiva industrial foi concebida na Inglaterra no século XVIII com o advento da revolução industrial e visava, além da satisfação dos lucros da classe produtiva, a satisfação de um mercado consumidor europeu emergente. e ávido por novidades. Posteriormente, o surgimento de corporações multinacionais universalizou o setor produtivo, levando para várias partes do globo as indústrias e, consequentemente, a poluição e pouco tempo depois o esgotamento dos recursos naturais, no Brasil fica o exemplo de Eldourado dos Carajás com projeto Grande Carajás. A instalação de industrias subsidiadas ideologicamente pelo capitalismo fomentou o consumismo como fenômeno caracterizador da sociedade moderna, comportamento que potencializa a ação nociva ao meio ambiente.  O consumismo como fenômeno social é decorrente de vários fatores comportamentais. A necessidade individual de pertencer a determinado grupo social, faz com que os individuo consumam determinados tipos de produtos próprio desse grupo; a satisfação pessoal em consumir com o  fim no próprio consumo que em algumas situações é encarado como uma patologia; o prazer em ostentar algo que, talvez, tenha mais valor para o meio que o indivíduo está inserido do que para ele próprio. Esse comportamento potencializa a agressão ao meio ambiente, pois o descarte das embalagens e dos próprios produtos tem sido feito de maneira inadequada.  Fica claro, portanto, que tanto a estrutura produtiva, quanto o comportamento dos indivíduos carecem de mudanças. É necessário que as industrias deem sua contrapartida ambiental e que esta seja imposta pelos entes governamentais. O tratamento de dejetos industriais como água e gases deve ser feito pelas próprias industrias. Outra parte da responsabilidade cabe à sociedade que deve, através de campanhas de conscientização veiculada por meio da grande mídia e das redes sociais, reduzir o consumo, repensar a necessidade do mesmo, reutilizar o que for possível e, por fim, reciclar os descartes. Essas medidas implementadas no setor produtivo e no comportamento das pessoas serão responsáveis pelo modo de vida inteligente definido por Atson.