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Enviada em: 22/06/2017

John Locke, ao afirmar a mente metaforicamente como uma tábua rasa, à qual se somam impressões e experiências, explica a construção de nossos comportamentos e atitudes. Espetáculos midiáticos como novelas e comerciais, são extremamente capazes de persuadir de forma negativa, como por exemplo, afirmando que a compra de tal produto lhe fara mais feliz, gerando consumo, e deturpando assim a natureza.       Motivada pelo lucro muitas vezes indiscriminado, setores da iniciativa privada corrompem leis ambientais básicas à manutenção de um harmônico ecossistema. As tragédias em mares e oceanos, no estado do Rio grande do Sul, ilustram o quanto empresas beneficiadas por fiscalizações falhas, comprometem a vida de animais como a tartaruga, que em 85 % das mortes se encontram lixo descartado por humanos em seus estômagos, conforme os dados do Projeto Tartarugas no mar.       Além disso, uma técnica utilizada por indústrias e empresas é a obsolescência programada, que gera grande quantidade de lixo, pois, determina um tempo de vida útil para o aparelho, persuadindo assim, o indivíduo comprar um novo. Ocorre com celulares, os fabricantes criam novos modelos, novas funcionalidades e usam o marketing para se tornarem extremamente necessárias. Assim cabe aos consumidores a responsabilidade de comprar um novo e, caso compre, para onde o aparelho velho vai.        Visando aliviar esse contexto alarmante, portanto, é fundamental que o Poder Executivo Brasileiro crie leis de redução de impostos em empresas que ofereçam reparo de equipamentos, para assim, mudar o ciclo de “comprar, usar, jogar fora” para “comprar, usar, reparar”. Além da atuação de sindicatos, informando, por meio de peças publicitárias em locais público, como efetuar um descarte correto e conscientizá-las sobre a importância de cuidar do meio ambiente.