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Enviada em: 22/06/2017

O renomado filósofo Rousseau outrora já dissera “A natureza faz o homem feliz e sábio, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável”. Tal frase pode ser relacionada ao contexto de debate universal acerca do comportamento de governos e da sociedade mediante aos impactos ambientais oriundos da globalização e do consumismo demasiado. Em meio a isso, torna-se indubitável que urge medidas cabíveis a fim de amenizar os efeitos de uma era de larga potência tecnológica.       Vale destacar que desde a Revolução Industrial, o grande acesso a tecnologias e o atual modo de produção e consumo, baseado no sistema capitalista, contribuem para a degradação do meio ambiente. Desse modo, a constante busca pelo prazer e pelo lucro gera o consumismo exacerbado de artefatos de rápida obsolescência que são produzidos e descartados de forma errônea e irresponsável no meio, assim como a extração em massa de matéria prima para tais produtos, o que contribui para a deterioração do espaço natural.        Importa salientar, também, que alterações no clima e na temperatura média do planeta são resultados da ação humana segundo diversos especialistas, entre eles, Al Gore, ecologista e político estadunidense. Para eles, fenômenos como escassez de água, desertificação e aquecimento global devem-se principalmente a atos provenientes de empresas poluidoras que precisam cumprir a exorbitante demanda do mercado, governos com escassos programas ambientais e sociedade que não seguem as normas e condutas ambientais. Tal realidade é alusiva à afirmação de Thomas Hobbes de que o homem é o lobo do homem, isto é, eles acabam por danificar o meio que é o abrigo dos próprios seres humanos.        Em virtude dos argumentos expostos, é essencial que o governo, no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, siga o Código Florestal Brasileiro, a fim de proteger a ecologia. Além disso, o Ministério da Educação deve ofertar educação ambiental nas escolas, assim como uma base a respeito das consequências do consumismo e da destinação incorreta do lixo, para que as futuras gerações sejam mais conscientes nessa questão. Por fim, cabe à mídia denunciar casos de infração ambiental e levar informações sobre o tema. Por fim, tais medidas são imprescindíveis, pois segundo Hans Alois, “A indiferença com o meio ambiente é a convivência com a nossa destruição”.