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Enviada em: 22/06/2017

O consumismo pode ser definido como o gasto exagerado de bens duráveis. Com a Revolução Industrial, o desenvolvimento fabril foi simultâneo a de uma sociedade de consumo, que se encontra enraizada na sociedade mundial. Porém, o excesso de consumo é prejudicial ao meio ambiente, visto que para acompanhar o ritmo desse é necessário uma busca incessante por matéria prima. Portanto, percebe-se que o consumismo é um problema a ser resolvido. Com o intuito de alimentar essa prática, muitos produtos são feitos a partir de um ato chamado obsolência programada, isto é, a mercadoria é feita com o objetivo de ter um pequeno prazo de validade para que o indivíduo continue sempre comprando. Por conseguinte, há uma exploração excessiva dos recursos naturais do planeta e interferência no ecossistema, como a poluição da água e do ar e desaparecimento de espécies animais e vegetais. Além disso, aumenta o grau de desperdício, gerando um aumento na produção de resíduos considerados inúteis e descartáveis. Com o acúmulo do lixo, as formas de descartar o mesmo estão sendo irresponsáveis. O mais famoso sendo o aterro a céu aberto, ou os lixões. Esses são prejudiciais ao meio ambiente e as pessoas pois, além de propagarem doenças para os que vivem perto, por não possuírem o solo impermeabilizado, deixam os lençóis freáticos a deriva da contaminação por chorume, que é o liquido produzido na decomposição do lixo. Portanto, é necessário que o Governo Municipal promova a prática da coleta seletiva, visando o melhor descarte das mercadorias, e também campanhas de conscientização sobre como descartar corretamente o lixo, através de panfletos e encontros na comunidade. Além disso, o Conselho Nacional do Meio Ambiente deve colocar obrigatório o uso de embalagens recicláveis e promover a construção de aterros sanitários nos lugares onde há lixões, e aumentar a fiscalização sobre os mesmos. Somente assim é possível conciliar o consumo com sustentabilidade.