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Enviada em: 24/06/2017

John Locke, ao afirmar a mente metaforicamente como uma tábua rasa, à qual se somam impressões e experiências, explica a construção de nossos comportamentos e atitudes. Nesse sentido, espetáculos midiáticos, como comerciais, são extremamente capazes de constituir ferramentas que desenvolvem um processo de persuasão em seu público alvo. Assim, no Brasil, muitas vezes, os comerciais mostram que a compra de algum produto lhe trará felicidade, gerando consumo, lucro para indústria, porém a consequência será  a  grande produção de lixo.        Motivada pelo lucro muitas vezes indiscriminado, setores da iniciativa privada corrompem leis ambientais básicas à manutenção de um harmônico ecossistema. As tragédias marinhas, no estado do Rio Grande do Sul, ilustram o quanto empresas beneficiadas por fiscalizações falhas comprometem a vida de animais como a tartaruga, que em 85 % das mortes tem-se encontrado lixo descartado por humanos em seus estômagos, conforme os dados do Projeto Tartarugas no mar.         De acordo com o Instituto Akatu, cerca de 400 kg de matéria-prima são utilizadas na produção de um celular. Esses materiais são transportados para 4 lugares respectivamente, transformadora da matéria em peça, montadora do celular, depósitos, lojas e casa do consumidor. Logo, percebe-se que, reduzimos drasticamente o impacto causado na natureza simplesmente indo a uma assistência técnica efetuar o conserto.       Visando aliviar esse contexto alarmante, portanto, é fundamental que o Poder Executivo Brasileiro crie leis de redução de impostos em empresas que ofereçam reparo de equipamentos, para assim, mudar o ciclo de “comprar, usar, jogar fora” para “comprar, usar, reparar”. Além da atuação de ONGs, informando, por meio de peças publicitárias em locais públicos, como efetuar um descarte correto, e conscientizá-las sobre a importância de cuidar do meio ambiente, por exemplo, de que o lixo influencia diretamente na progressão de doenças em municípios.