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Enviada em: 04/07/2017

O modo de vida contemporâneo é fruto de um sistema capitalista cíclico e vicioso. Segundo o filósofo Lipovetsky, hipermodernidade é a cultura dos excessos, ou seja, consumir sem o conhecimento de onde vem e o mais relevante: para onde vai e qual o impacto ambiental e social oriundo desse dispêndio. Este, por sua vez, tem agredido o meio ambiente e por sucessão, o homem, que ignora sua responsabilidade e desconhece o perigo emergente.      Segundo mostra o indicador do Serviço de proteção ao crédito (SPC Brasil), de cada dez pessoas, apenas duas tem consciência sobre aquilo que adquirem e questões ambientais, ou seja, a desinformação tem construído cidadãos alienados e consequentemente reféns da obsolescência planejada. Essa, por sua vez, amputa do indivíduo a percepção de causa e consequência, uma vez que, a relação consumo, lixo e degradação ambiental está intimamente intrínseca.     Ademais, este tipo de lixo proveniente do consumo desmedido produz resultantes diversas. Esses resíduos poluem o solo, água e ar, causando danos ambientais e à saúde  da população. Torna-se assim, "o homem lobo do próprio homem", como disserta Hobbes acerca da individualidade acima do coletivo.     Logo, faz-se urgente que, a escola como educadora,conscientize as gerações futuras acerca de sua responsabilidade frente à sustentabilidade, reafirmando conceitos como: energia limpa, química verde, reciclagem, meios de transporte alternativos menos ou não poluentes e a fins. Pois, segundo Kant, "o homem é aquilo que a educação faz dele". A mídia, como formadora de opinião e com seu poder de alcance, deve substituir a publicidade que incentiva à compra, por conteúdo de consumo consciente. E por fim, o indivíduo, deve começar por seu núcleo de convivência, adotando medidas como: consumir menos, reutilizar o que for possível de maneira criativa e reciclar sempre, para que à posteriori, haja a reciprocidade do servir entre o homem e o meio ambiente.